Táticas, táticas e táticas, afinal, isso é uma guerra, e uma guerra não é vencida somente no campo de batalha, e sim também em como os lideres conduzem as batalhas. Muitas guerras foram perdidas por erros que depois de analisados pareceram simples. Mas enfim, estou dizendo isso apenas para corroborar o motivo do episódio ter focado tanto em táticas e tão pouco em ação. Porradaria é legal, mas ver decisões táticas tomadas por lideres é tanto quanto.
Voltando ao episódio, só quero reclamar que simplesmente ignoraram o gancho do episódio anterior, do soldado desesperado, não mostrou no episódio se ele realmente atirou nas pessoas ou não, isso para mim foi uma falha grande, ao menos que dessem algo que deixasse a interpretação fácil, mas nem isso, apenas esqueceram que teve isso no episódio anterior, um problema grave aqui para mim.
Quanto as táticas, essa de recuar, enganar o inimigo e mandar um ataque escondido as principais bases foi inteligente, apesar de muito arriscada, pois um erro cometido pelos soldados e o plano não funciona, mas na guerra, arriscar é vencer.
Essa ideia bizarra de mandar feiticeiros - obviamente do esquadrão da Tanya, que é pelo visto o melhor esquadrão - voando em uma maquina chamada V1 até as costas do inimigo foi algo bem arriscado, primeiro que se não desse certo da maquina chegar lá, acabaria o plano. E como eles sobrevivem a uma velocidade de Mach 1,5 sem usar nem respiradores e outros equipamentos usados na vida real eu não sei, usar sempre a desculpa da magia é algo que acaba sendo repetitivo, a magia precisa ter limite? É uma questão.
Paragrafo extra, os foguetes V1 foram feitos no final da segunda guerra mundial, 20 anos depois do momento do anime, mas o anime segue outra timeline, então isso não é erro histórico. Porém os V1 não eram para transportes, foram feitos tripulados, mas nunca foram ao uso. O design é bem parecido ao menos.
Voltando ao episódio, a Tanya continua culpando a existência X por tudo, mesmo ela tendo dado uma segunda vida a ela. A existência continua brincando com a vida dela como se fosse nada, fazendo com que as coisas que ela quer não dão certo. Ela disse que quer implantar o "principio de livre mercado" na existência, que eu entendi por significar que ela quer forçar a existência a aceitar as diferentes crenças e não crenças, mas achei estranha essa escolha de palavras.
O episódio terminou bem, agora é esperar para ver como os feiticeiros se sairão na batalha, eu sinto que algo não vai dar certo e essa guerra não vai terminar tão cedo.
Nota: 3,5/5
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